Para aqueles que pretendem conciliar o antigo emprego e o novo negócio, Vils ressalta que deixá-lo exclusivamente nas mãos de funcionários, ou mesmo de sócios com pouca experiência, pode ser fatal para que ele deslanche. Segundo o empresário, a medida só é viável quando o empreendedor deseja atuar como investidor e abre a empresa em sociedade com alguém que fique realmente à frente da operação. “Dessa forma, não é preciso se envolver diretamente nas atividades da empresa e pode decidir seu tempo em reuniões de acompanhamento e direcionamento”, afirma.
Nestes casos, Vils recomenda que o empreendedor, ou sócio investidor, tenha bastante conhecimento do negócio para que perceba rapidamente distorções dos números e possa identificar possíveis fraudes ou erros operacionais, afinal ele não estará no dia a dia da empresa para identificar problemas. “Negócios de sucesso, principalmente nos primeiros anos, demandam muito mais dedicação do que a grande maioria dos cargos executivos”, acrescenta o dona da WebSoftware.